A de Aprender, B de Brincar, C de Crescer
Publicado por B de Brincar em
Brincar devia ser levado muito mais a sério. É a brincar que as crianças aprendem e crescem saudavelmente. Brincar é imprescindível para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. Mas esta atividade tão importante é quase sempre menorizada e secundarizada em prol das atividades escolares e extra-curriculares. O que é um erro!
Brincar deveria ser obrigatório, sem nunca o ser.
Brincar devia ser algo de muito mais livre, sem a recorrente interferência condicionadora dos adultos que tantas vezes castram os desejos e apagam os sonhos das crianças.
É a brincar que as crianças aprendem a empatia colocando-se no papel do outro.
É a brincar que as crianças aprendem a Ser elas próprias, aproximando-se ou afastando-se de forma segura daquilo em que querem, ou não, vir a transformar-se no presente e no futuro.
É também a brincar que treinam a resolução de acontecimentos do passado ou do presente e que experimentam sonhar e projetar um futuro.
É a brincar que aprendem a comunicar e desenvolvem a linguagem.
É a brincar que expressam e ensaiam a modelagem e a regulação das suas emoções e que desenvolvem a capacidade de atribuição de significados a tudo o que as rodeia.
É a brincar que externalizam emoções e podem ter possibilidade de organizar muitos dos seus conflitos internos ou externos. É também assim que podem ganhar oportunidade para poder elaborar de forma contida a agressividade que tem de ser libertada.
É a brincar que que dão largas à imaginação e que desenvolvem a sua criatividade.
Ao brincar e ao jogar desenvolvem também a atenção, a partilha, a cooperação, a capacidade de aguardar pela vez, a tolerância à frustração e aprendem a lidar com a vitória ou com a derrota. E tantas mais outras coisas que podem fazer a brincar…
Na hierarquia das necessidades das crianças, o brincar deveria ser considerado como uma prioridade máxima. Que sejam então os pais os primeiros promotores desta insubstituível atividade.
E que seja sempre a brincar que as crianças perseverem em sonhar.
Por Bruno Serranito
Psicólogo Clínico
Brincar deveria ser obrigatório, sem nunca o ser.
Brincar devia ser algo de muito mais livre, sem a recorrente interferência condicionadora dos adultos que tantas vezes castram os desejos e apagam os sonhos das crianças.
É a brincar que as crianças aprendem a empatia colocando-se no papel do outro.
É a brincar que as crianças aprendem a Ser elas próprias, aproximando-se ou afastando-se de forma segura daquilo em que querem, ou não, vir a transformar-se no presente e no futuro.
É também a brincar que treinam a resolução de acontecimentos do passado ou do presente e que experimentam sonhar e projetar um futuro.
É a brincar que aprendem a comunicar e desenvolvem a linguagem.
É a brincar que expressam e ensaiam a modelagem e a regulação das suas emoções e que desenvolvem a capacidade de atribuição de significados a tudo o que as rodeia.
É a brincar que externalizam emoções e podem ter possibilidade de organizar muitos dos seus conflitos internos ou externos. É também assim que podem ganhar oportunidade para poder elaborar de forma contida a agressividade que tem de ser libertada.
É a brincar que que dão largas à imaginação e que desenvolvem a sua criatividade.
Ao brincar e ao jogar desenvolvem também a atenção, a partilha, a cooperação, a capacidade de aguardar pela vez, a tolerância à frustração e aprendem a lidar com a vitória ou com a derrota. E tantas mais outras coisas que podem fazer a brincar…
Na hierarquia das necessidades das crianças, o brincar deveria ser considerado como uma prioridade máxima. Que sejam então os pais os primeiros promotores desta insubstituível atividade.
E que seja sempre a brincar que as crianças perseverem em sonhar.
Por Bruno Serranito
Psicólogo Clínico
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