Lata

A indústria conserveira Portuguesa desenvolveu-se ao longo do Século XX, tornando-se de extrema importância nas proximidades dos centros piscatórios. Com o natural crescimento da indústria, a qualidade dos produtos aumentou e, devido à utilidade dos alimentos enlatados para os mercados internacionais durante a Segunda Guerra Mundial, existiu uma procura sem precedentes por peixe enlatado. A folha de flandres era a matéria-prima principal que compunha os recipientes onde o peixe era embalado. Contudo, o nome mais comum para esse material era “lata”, que rapidamente se tornou na designação mais popular deste produto.

Em Lata, os jogadores gerem companhias locais de conservas na primeira metade do Século XX, cujo objetivo é produzir e comercializar as populares latas de sardinha e de cavala em conserva, sendo os dois principais peixes enlatados antes do atum.

É jogado ao longo de 6 rondas e, em cada ronda, os jogadores adquirem produtos - sardinha, cavala, tomate e azeite - para enlatar na sua fábrica. As conservas produzidas serão vendidas nos mercados nacionais e estrangeiros, investindo depois os lucros na melhoria da fábrica e na compra de cartas de pontuação.

A ordem de turno é determinada por um leilão em pontos de ação, realizado secretamente pelos jogadores. O jogador que abdicar de mais pontos de ação ganha o melhor lote de produtos, acesso aos melhores mercados e acesso às melhores cartas de pontuação.
No final do jogo, o jogador que somar mais Pontos de Vitória nas suas cartas de pontuação é o vencedor.

Jogo sem dependência de língua.

Autor(es): Costa, Rôla.
Ilustrador(es): Marina Costa
Número de jogadores: 1 a 4.
Duração: 20 a 45 minutos
Idade mínima: 8 anos.